10 de agosto de 2013

Torcida organizada são-paulina promete apoio absoluto .



Maior organizada do São Paulo, a Independente optou por não cobrar os dirigentes do clube no Aeroporto de Guarulhos, ao contrário do que prometia nota publicada em seu site - já retirada do ar - há uma semana. A ação de sexta-feira foi abolida, segundo a torcida, por ter sido mal interpretada ao longo dos últimos dias.
"Muita gente acabou deturpando a ideia do protesto, disse que seria contra o time, e não seria", diz André Nascimento, relações-públicas da torcida. "Com isso, poderia fugir ao nosso controle, o protesto poderia sair do que foi planejado. Infelizmente, tem gente que coloca nossa camisa, às vezes nem são-paulino é, e vai para praticar violência e sujar nosso nome".
Os alvos do protesto eram José Francisco Manssur (assessor da presidência), Rui Branquinho (diretor de marketing) e Gilberto Ratto (gerente de marketing). A "comitiva da alegria", como o trio foi apelidado, causou revolta por conta de uma fotografia em que aparece bebendo ao lado de outros são-paulinos durante a excursão pelo exterior, depois da derrota para o Bayern de Munique.
"Vamos promover o maior brinde que a torcida são-paulina já viu", prometia a convocação de sábado passado, a qual não se concretizou e pode ser esquecida. "Ficamos realmente revoltados com aquilo. Não pegou bem. Mas ainda não definimos quais os próximos passos quanto a isso. Não tem nada definido", explica Nascimento, negando que a uniformizada apoie o presidente Juvenal Juvêncio.
"Não temos posicionamento político, partido, até porque não podemos votar (nas eleições presidenciais). Não recebemos nenhum benefício do clube. A gente considera que todo mundo está errado, e cada um - situação, oposição, time e torcida - tem que fazer seu papel para sair dessa fase ruim", argumenta o porta-voz da Independente.
O papel da uniformizada, ele explica, será apoiar o time de modo irrestrito, a partir de domingo, quando ela enfrenta a Portuguesa, no Canindé, lutando para deixar a zona de rebaixamento. "Vamos fazer o que temos que fazer, que é apoiar na arquibancada. A gente já viveu época de 'vacas magras' no passado e depois ganhamos tudo. Essa época voltou, mas uma hora passa".
Na sexta-feira, mesmo sem qualquer protesto, a delegação do São Paulo não passou pelo saguão do aeroporto ao voltar do Japão, última etapa da excursão de três derrotas e uma vitória. O único treino para a próxima partida será na manhã deste sábado, no CT da Barra Funda.

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